La Fiole du Pape Chateauneuf-du-Pape Réserve AOC

vivino
4.1
França
750 ml
Tinto
Cinsault , Grenache , Mourvedre , Syrah
Graduação alcoólica 14.5%

Características Organolépticas e Harmonização

Châteauneuf-du-Pape é a AOC mais famosa do sul do Rhône. O vinho que era servido no palácio papal em Avignon era conhecido como Vin du Pape. Foi o papa João XXII que mandou construir sua residência de verão, um castelo, em uma vila situada a 20km de Avignon, a pequena Châteauneuf. Somente em 1893 a vila passou a ser oficialmente chamada de Châteauneuf-du-Pape. Em 1923 foi criado o sindicato dos produtores de Châteauneuf-du-Pape e estabeleceram-se regras para garantir a qualidade dos produtos, foi a primeira regulamentação da França e serviu de base para a criação das futuras AOCs. Finalmente em 1937 a garrafa padrão utilizada foi criada, a qual deve ter em alto relevo as Chaves Cruzadas, que são o símbolo do papado. O La Fiole é o Châteauneuf-du-Pape mais vendido do mundo. Além de sua garrafa possuir em alto relevo o símbolo do papado (obrigatoriedade da AOC), ela tem um design único, retorcida e empoeirada. Foi criada em 1952 por Charles Brotte, a qual ficou em primeiro lugar em um concurso de ceramistas. O formato da garrafa representa as vinhas nodosas e retorcidas típicas da região devido à sua luta de crescimento contra o vento Mistral. Dentre as características que distinguem um Châteauneuf-du-Pape, o que mais surpreende é seu solo, formado por pedras grandes, redondas e macias (chamadas de Galets) misturadas com argila, chega a alcançar 6 metros de profundidade. Apesar de a AOC permitir até 22 variedades para a produção do Châteauneuf-du-Pape, o La Fiole utiliza as quatro principais, Grenache, Syrah, Mourvèdre e Cinsault. Sua produção é inspirada na região de Champagne, onde se faz vinhos non-vintage (misturando vinhos jovens com cuvées de reservas mais antigos) para garantir a consistência de seu estilo ano após ano (único na França a utilizar essa técnica). Suas uvas são provenientes de colheita 100% manual e cada variedade tem sua fermentação alcoólica e malolática em grandes tanques de concreto. Após amadurece entre um e cinco anos em barris de carvalho centenários. Servido o vinho na taça, logo constatamos uma ótima complexidade revelando camadas de aromas que começa com frutas vermelhas e negras, frescas e maduras como cereja, groselha, cassis, amora passando para notas minerais de pedra molhada, folhas secas e de especiarias como pimenta e alcaçuz finalizando com toques terrosos, de cogumelos e de cedro. Em boca, apresenta incrível integração entre corpo, taninos e acidez, é potente, porém delicado, muito intenso e persistente. Seus sabores acompanham as notas olfativas, mas a sua acidez vibrante acentua seu caráter mineral. Realmente um vinho que agradará desde enófilos iniciantes até os mais experientes. Durante a nossa avaliação, entre uma descrição e outra, nossos sommeliers estavam tão entretidos que nem notaram que a garrafa esvaziou-se rapidamente, mais um fato que comprova a qualidade desse vinho.

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