Produzido pela famosa vinícola alemã Kessler-Zink, o que trazemos hoje é elaborado com uma exótica variedade: Ortega. Resultado do cruzamento entre as uvas Müller-Thurgau e Siegerrebe desenvolvida na Alemanha em 1948 e protegida como varietal desde 1981. Os vinhos botrytisados sempre foram os preferidos entre os vinhos doces. As uvas ganham açúcar por perderem água durante o ataque do fungo nas cascas das mesmas. O fungo se alimenta tanto dos açúcares como dos ácidos das uvas, sobretudo o ácido tartárico. Em resposta ao ataque invasor, a planta produz mais resveratrol e há um aumento de ácido málico. Num balanço final, a uva ganha maior teor de açúcar com proporcional ganho de acidez. Este é o grande trunfo dos vinhos botrytisados. Apesar de super doces, são muito bem equilibrados pelo frescor da ótima acidez. Tenha uma experiência incrível ao provar um vinho doce, denso e gordo, mas com uma acidez impressionante, harmonize com sobremesas, queijos azuis, Cantucci, canapés com patês e até charutos. Uma raridade deliciosa.