Eis aqui um premiado vinho produzido por monges! Sim, assim como Portugal, Itália e outros países produtores de vinho, a Bósnia e Herzegovina não fica de fora no que diz respeito às origens vinícolas e isso se deve aos monges dos mosteiros, que foram os primeiros a estabelecer as técnicas de cultivo e produção de vinho. Tvrdoš, um mosteiro ortodoxo sérvio do século XV, perto da cidade de Trebinje, na Bósnia e Herzegovina ganhou fama mundial principalmente por sua famosa viticultura. Localizado nas margens do rio Trebišnjica e rodeado por vinhas e pomares abundantes, o mosteiro guarda uma tradição secular de vinificação. Sua adega contém uma grandiosa cave de pedra e barris de carvalho centenários. Não admira que os vinhos produzidos por lá, tenham uma excelente reputação entre os amantes da bebida. Vamos às impressões? Ao servir, o misterioso caldo apresentou atraente coloração dourada com tons esverdeados. A limpidez é total e chama atenção na taça. É notória a boa estrutura, assim como a delicadeza de seus aromas. O nariz é doce, mas ao mesmo tempo, fresco, traz notas de frutas como abacaxi, entremeado com a baunilha e um instigante aroma de mel. No palato é seco, denso, mas ao mesmo tempo leve e elegante. Apresenta mineralidade e sabor que se integram perfeitamente com a bela acidez e o álcool. De fato, um vinho surpreendente, com guloso final suculento. Confesso que estou simplesmente encantada, é deveras uma farta experiência! Harmonização: É um excelente caldo para presentear e curtir com os amigos que adoram mergulhar em novas emoções. Sirva com canapés diversos ou escoltando massas, saladas com peito de frango, carpaccio, carnes magras grelhadas, peixes e risotos leves. Aprecie a 12°C, em taças lisas e cristalinas de corpo menor. O exemplar está pronto para o consumo, mas pode ser guardado por mais 36 meses.