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Na época, com a influência dos Monges de Cister, que partilharam os seus conhecimentos sobre métodos de vinificação próprios, Ourém se transformou numa terra afamada pelos seus vinhos únicos e a partir disso desenvolveu bastante a sua atividade econômica com base na enocultura. Colinas de Fátima é um vinho bastante elegante. Apresenta linda coloração rubi e grande limpidez, o que caracteriza a higiene na produção. Trata-se de um corte de Trincadeira (70%) e Piriquita (30%), que estagiou por 6 meses em barricas de carvalho francês e descansou por mais alguns meses em garrafas antes de ser comercializado. No nariz, o aspecto jovem nos encanta, traz aromas deliciosos de frutas maduras como morangos e amoras. Em boca, é macio, denota bom corpo, repete as notas do olfato e possui os taninos muito bem integrados com a madeira. Sentimos notas picantes e quase uma compota, características típicas da casta Trincadeira. A acidez nos brinda com um final persistente e muito agradável. Realmente um caldo muito bem feito, daqueles que mesmo na sua simplicidade agrada os mais diversos paladares, inclusive os mais exigentes. Harmonização: Por se tratar de um vinho de bom corpo, combina com muitos pratos. Sugiro entradas como queijos diversos e alheira, massas recheadas com molhos vermelhos, filés com queijo, arroz de pato e até mesmo um frango com legumes salteados. Consumir a 17°C em taças lisas, cristalinas e de grande abertura. Este exemplar está pronto para o consumo, mas pode ser apreciado anda em seu ápice até fins de 2022.